Os olhos sempre dizem a verdade....!!!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Castelos de um Sonhador


"O meu desafio é andar sozinho
Esperar no tempo os nossos destinos
Não olhar pra trás, esperar a paz
O que me traz
A ausência do seu olhar

Traz nas asas um novo dia
Me ensina a caminhar
Mesmo eu sendo menino aprendi

Oh meu Deus me traz de volta essa menina
Porque tudo que eu tenho é o seu amor
João de Barro eu te entendo agora
Por favor me ensine como guardar meu amor "

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


"De um modo meio inesperado
eu precisei de voce certa vez
De um modo meio inesperado
voce foi meu amigo
Talvez tenha durado um dia
Talvez tenha durado uma hora
Mas nunca terá fim
De um modo meio inesperado
acho que me apaixonei por voce
De um modo inesperado
eu quero chorar
Alguma coisa dentro de mim fraqueja
Alguma coisa dentro de mim se rende
E a razão é voce...
voce não sabe o que faz comigo
Voce nem imagina
Voce não sabe o que é ser eu
Olhando para voce
Me assusta tanto
Que mal consigo falar
De um modo inesperado
eu lhe devo o que sou
Especial em minha vida
desde o dia em que o conheci
como eu poderia esquece-lo,
depois que voce tocou minha alma?
De um jeito meio inesperado
voce...
me...
Completou.
"

sábado, 8 de janeiro de 2011

do meu destino...



Tenho andado distraída,
impaciente e indecisa,
Ainda estou confusa
Só que agora é diferente,
Tô tão tranquila
E tão contente...
Quantas chances disperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo mundo
Que não precisava
Provar nada pra ninguém
Me fiz em mil pedaços
Pra voce juntar
E queria sempre achar explicação
Pra o que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo é sempre
A pior mentira...
Mas não sou mais tão criança...
a ponto de saber tudo
Já não me preocupo se eu não sei porque
As vezes o que eu vejo, quase ninguém vê
Eu sei que voce sabe quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que voce
Tão correto
E tão bonito
O infinito realmente, é um dos deuses mais lindos
sei que as vezes uso palavras repetidas
Mas quais são as palavras que nunca são ditas???

.........

domingo, 2 de janeiro de 2011


"Não acuso. Nem perdôo.
Nada sei. De nada.
Contemplo.

Quando os homens apareceram,
eu não estava presente.
Eu não estava presente,
quando a terrra se desprendeu do sol,
Eu não estava presente,
quando o sol apareceu no céu.
E, antes de haver o céu,
EU NÃO ESTAVA PRESENTE

Como hei de acusar ou perdoar?
Nada sei.
Contemplo.

Parece que às vezes me falam.
Mas também não tenho certeza.
Quem me deseja ouvir, nestas paragens
onde todos somos estrangeiros?

Também não sei com segurança, muitas vezes,
da oferta qua vai comigo, e em que resulta,
pois o mundo é mágico!
Tocou-se o Lírio, e apareceu um cavalo selvagem
E um anel no dedo pode desabar da lua um temporal.
Já vês que me enterneço e me assusto,
entre as secretas maravilhas.
E não posso medir todos os ângulos do meu gesto.

Noites e noites, estudei devotamente
nosso mitos, e sua geometria.
Por mais que me procure, antes de tudo ser feito,
eu era amor. Só isso encontro.

Caminho, navego, voô
- sempre amor.
Rio desviado, seta exilada, onda soprada ao contrário

- mas sempre o mesmo resultado: direção e êxtase.
À beira dos teus olhos,
por acaso detendo-me
que acontecimentos serão produzidos,
em mim e em ti?
Não há resposta.
Sabem-se os nascimentos
quando já foram sofridos.
Tão pouco somos, - e tantos causamos,
com tão longos ecos!

Nossas viagens têm cargas ocultas, de desconhecidos vínculos.

Entre o desejo de itinerário, uma lei que nos leva
age invisível e abriga
mais que o itinerário e o desejo.
Que te direi, se me interrogas?
As nuvens falam?

Não. As nuvens tocam-se, passam, desmanchan-se.
Às vezes, pensa-se que demoram, que parece que estão paradas...
Confundiram-se.
E até se julgar que dentro delas andam estrelas e planetas.
Oh, aparência... Pode talvez andar um tonto pássaro perdido.
Voz sem pouso, no tempo surdo.

Não acuso nem perdôo.
Que faremos, errantes entre as invenções dos deuses?
Eu não estava presente, quando formaram
a voz tão frágil dos pássaros.
Quando as nuvens começaram a existir,
qual de nós estava presente?"